12 de novembro de 2014

Que procurar nas etiquetas dos alimentos



Quando vamos ao supermercado é muito importante que dediquemos algum tempo a ler as etiquetas dos alimentos. Nem tudo parece o que é.  A informação nutricional pode ajudar-nos a selecionar melhor os ingredientes que farão parte da nossa dieta.

Mas o que deveremos procurar nessas etiquetas?
Além dos ingredientes, data de vencimento e forma de conservação (a sério, muita gente não liga nenhuma a isto, mas é importante), devemos prestar atenção aos seguintes dados:

1. Tem muita atenção ao tamanho da porção. A maioria dos alimentos apresenta na embalagem uma porção muito pequena, em que a maioria de nós acaba por comer mais de uma porção sem ter a noção das quantidades de açúcares e gorduras que está a consumir. O melhor para teres uma ideia das quantidades que estás a consumir é veres o valor nutricional por cada 100gr e calculares para o total da embalagem. Ou seja, por exemplo, se tens uma embalagem de um alimento X de 200gr, calcula as calorias totais  da embalagem (calorias contidas em 100gr x 2). Se comeste meia embalagem, comeste metade dessas calorias que calculaste, independentemente do tamanho da porção.

2. As calorias. Este ponto dispensa apresentações. Quanto maior o valor calórico, mais engorda. Mas atenção, ha calorias e calorias, e deves sempre evitar as "calorias vazias", ou seja, aquelas que não te aportam nada de bom. Já que temos de consumir calorias, pelo menos que estejam recheadas de proteínas e vitaminas.

3. As proteínas. A dose diária recomendada varia muito consoante a estatura e a atividade física da pessoa, mas pode-se dizer que a dose diária recomendada anda pelos 0,8gr por kgr de peso corporal, ou seja, uma pessoa com 60kg deveria consumir á volta de 48gr de proteína por dia, e o ideal seria que fosse bem distribuída pelas 3 principais refeições.

4.  A quantidade de gorduras. Devemos sempre ver as gramas de gordura por cada 100gr de alimento. É sempre recomendável que o produto não ultrapasse os 30%, sendo que o ideal seria que estivesse sempre por baixo dos 10%. De qualquer forma, sempre que a quantidade de gorduras seja significativa, devemos atender ao tipo de gorduras. Um alimento predominante em gorduras saturadas é sempre desaconselhável. Devemos sempre preferir alimentos mais ricos em ácidos gordos monoinsaturados e poliinsaturados.

5. Também deveremos sempre ver a quantidade de hidratos de carbono, assim como por atenção que quantidade deles são açúcares. É aconselhável que não consumamos produtos com mais de 10% de açúcares.

6.  A quantidade de fibra. Este dado é fundamental porque nos dá uma informação, ainda indireta, sobre quanto tempo demora o alimento em digerir-se, e como tal no tempo que durará a sensação de saciedade provocada por esse alimento, assim como a sua repercussão na saúde intestinal e nas defesas do organismo. Por dia deveremos consumir á volta de 30gr de fibra, pelo que um bom alimento rico em fibra deverá conter pelo menos 10gr de fibra por cada 100gr de produto.

7. A quantidade de sódio. Este dado é importante sobretudo para as pessoas com problemas cardiovasculares ou hipertensão. Um alimento com mais de 200mgr de sódio por cada 100gr de produto é considerado é considerado alto em sódio, e com mais de 1gr por cada 100gr é considerado salgado ou muito rico em sódio.

8. Cálcio. As necessidades diárias de cálcio podem variar consoante a idade da pessoa, mas andam á volta de 800mgr. Nem só os lácteos contêm cálcio, por isso, e se és daquelas pessoas que não gosta de leite, tem sempre em atenção outros alimentos onde possas "ir buscar" a tua dose diária.

 Conhecer estes dados vai-nos ajudar a saber o que ler e como interpretar a informação dos rótulos dos alimentos, de maneira a melhorarmos a nossa alimentação e a elaborarmos refeições mais saudáveis.

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