Mas então o que será que resulta melhor? Aumentar ao treino ou cortar na comida?
Antes de começar a falar deste assunto, temos sempre de ter presente que cada pessoa é diferente, cada organismo responde de forma diferente, e essas diferenças têm de ser respeitadas.
Em todas as dietas nos aconselham a fazer também exercício físico, e em todos os planos de treino nos aconselham a acompanhar com uma dieta equilibrada. No entanto, os especialistas na matéria estão de acordo que, quando se quer agilizar o processo de emagrecimento, a dieta leva vantagem, e o exercício é tido como um apoio ou complemento. Senão vejamos as contas. Para perder um quilo de gordura corporal é necessário queimar cerca de 7000 kcal, e para isso precisamos de 12 a 14 horas de exercício intenso, ou seja, praticamente 2 semanas de treino para quem treina 5 dias por semana, uma hora e tal por dia. Claro que depende de cada um, mas para a maioria das pessoas é mais fácil fechar a boca a uma sobremesa de 500 calorias todos os dias durante 2 semanas. Atenção, há que salvaguardar que o gasto calórico não é o mesmo para toda a gente numa mesma actividade. Depende da condição física, do peso e mesmo da idade dessa pessoa.
Até aqui a redução alimentar leva vantagem, mas o jogo não acabou. Os especialistas, inclusive de nutrição, são unânimes em afirmar que o exercício físico activa o metabolismo e favorece a queima de calorias acumulada em forma de gordura, pelo que são essenciais para uma perda de peso a longo prazo. Ou seja, ao fazermos exercício de forma regular, e mesmo que as calorias queimadas sejam compensadas com um aumento das calorias consumidas, a longo prazo há uma tendência de perda de peso, provocada fundamentalmente pela aceleração do metabolismo. Já para não falar de todos os outros benefícios do exercício, como a tonificação muscular, a melhora da saúde em geral e da auto-estima, etc...
imagem: naturafoodsmarket
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